24 de jan. de 2008

E é quando tenho insônia que me chama a Lua, ali de fora, transtornada pelas pupilas de uma estrela qualquer, mesmo em noite fria.
E é justo quando perco o sono que ouço aquele verso de los Ojos que no puedo mirar…

E é sobre o transpasse de uma linha escura, de noite, traçada no horizonte que eu busco aquela exata palavra que nem ao menos sei o que diz. É justo quando ouço o que me falta, silêncio capital, de fazer juz a qualquer promessa de dedos cruzados que eu me perco, dando voltas em mim mesma.